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quarta-feira, setembro 22

Resignação... Não!!!


Não me resignei...nem me resigno!

Quando nos deparamos com algo que desafia o nosso conhecimento, a propensão é para estagnar, ficar completamente entre a espada e a parede...
Ops! E agora, o que fazer?

“Eu não tenho competência para exercer essa função! “
Este foi o pensamento que emergiu de imediato, quando me foi proposta uma nova fase, na empresa onde trabalhava.

O meu cargo era de telefonista de uma Rádio local e tudo o que fazia nesse âmbito era com muito agrado.  Para mim, o facto de conseguir um emprego estável, já era uma grande vitória, pois é do senso comum que para um ex-toxicodependente voltar a se reintegrar na sociedade, não é tarefa fácil.
Como havia mencionado no artigo passado, eu comecei a dar “asas” ao vencedor que está dentro de cada um de nós.  Àquela força que nos impulsiona e que nos faz sonhar sem limites.
Foi então, que passei a exigir mais e mais de mim própria.


Você se pergunta, como assim?

Naquela secretaria onde todos os dias me sentava para atender os telefonemas dos ouvintes...começou a nascer o desejo de fazer mais naquele local.
A verdade é que o desejo por si só, não faz acontecer absolutamente nada. Temos que partir para a luta, arregaçar as mangas e começar a desenvolver o  nosso potencial.

É óbvio, que nesta fase de crescimento pessoal, os pensamentos negativos quase sempre se levantam com o intuito de nos fazer fracassar.

 “Locutora? Tu? Jamais! Não tens formação, não tens voz para isso...o teu português é péssimo” .
Estas e outras questões são-nos muito familiares!

A quem dei ouvidos?

E tu quando desafiado, a quem dás ouvidos?

(No próximo artigo vou falar o que aconteceu comigo)

Um comentário:

ATG disse...

É mais fácil dar ouvidos às vozes negativas quando a nossa vida é marcada pelo fracasso e pelo insucesso. Há que contornar esse obstáculo, através dos actos e da mentalização nas nossas próprias capacidades. Quantas pessoas desconhecem aquilo de que realmente são capazes e, por se encontrarem instaladas na sua zona de conforto, surpreendem-se com a sua própria evolução?